sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Rogério: Prefeitura precisa “dar o braço a torcer” e entregar obras para o Governo.

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) cobrou nesta sexta-feira (20) que a Prefeitura do Natal repasse para o Governo do Estado a responsabilidade sob as obras de mobilidade da cidade. Para o parlamentar, o município está enfrentando dificuldades “gerenciais, técnicas e financeiras”, o que poderá prejudicar a realização das obras.

“A Prefeitura talvez precise entregar o comando das obras de mobilidade para o Governo do Estado. Não podemos perder de vista o fato que a Prefeitura tem dificuldades gerenciais, técnicas e financeiras. Se a situação continuar a comprometer a possibilidade que esse financiamento saia, a Prefeitura talvez precise dar o braço a torcer”, disse Rogério durante o programa Pensar Natal, exibido na 96 FM.

O posicionamento do parlamentar surge pouco tempo depois da gestão municipal ter parte dos recursos para seus projetos viários negados, o que aconteceu pela terceira vez consecutiva, por parte da Caixa Econômica Federal. A instituição bancária alegou inadequação técnica nos projetos.

Para Rogério, as obras de mobilidade são o grande legado que a Copa do Mundo pode deixar para a capital potiguar. “Infelizmente, essas obras vêm se arrastando há alguns anos sem solução. O estádio está sendo construído, mas ele por si só não corresponde ao esforço para sediar a Copa”, finalizou.

Rosalba assegura que Natal está na Copa 2014 e não há atraso na Arena das Dunas.

Em entrevista a um telejornal local, na manhã desta sexta-feira (20), a governadora Rosalba Ciarlini assegurou que Natal é uma das cidades-sedes da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 e que não há atraso nas obras da Arena das Dunas. Ela comentou a declaração feita pelo secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke, de que as obras do estádio devem ser aceleradas. Rosalba reforçou que Natal está cumprindo o prazo determinado pela Federação e que o comentário feito por Valcke diz respeito à conclusão do estádio para a Copa das Confederações, porém a capital potiguar nunca esteve incluída entre as cidades que receberão jogos dessa competição.

Rosalba Ciarlini lembrou que o trabalho do Governo do Estado avançou bastante desde que sua gestão foi iniciada, em janeiro de 2011. “Todos lembram que quando assumi, nós tivemos um trabalho imenso para garantir e tornar irreversível a Copa. Infelizmente houve todo um atraso do Governo passado. Quem garantiu, quem realmente tornou irreversível foi esse Governo. Nós tomamos as medidas necessárias para garantir a Copa, pagando projetos que não haviam sido pagos, pagando consultorias que não haviam sido pagas e fazendo uma nova licitação, já que a licitação feita no Governo passado tinha sido vazia”, reforçou a governadora.

Disputa pela execução de obras da Copa gera crise entre Rosalba e Micarla.

Se a aliança entre a prefeita Micarla de Sousa (PV) e a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) já não era das melhores desde o segundo turno das eleições de 2010, a divergência relativa às obras de mobilidade necessárias para a realização da Copa do Mundo de 2014 em Natal azedou de vez a relação entre as duas.

Enquanto o governo se coloca “à disposição” para executar as obras de mobilidade do município, pregando o temor de que Micarla não tem condições de realizá-las, a gestora da capital contra-ataca, alegando que o governo é que se mostra inabilitado para executar os projetos de sua responsabilidade.

Por enquanto, o jogo fica na fase das declarações e deixa o campo administrativo para entrar no político. Micarla de Sousa ironizou os comentários de que deveria passar a responsabilidade para o governo. A prefeita chegou a cobrar apoio da bancada federal ao Estado, devido às dificuldades enfrentadas pela gestão de Rosalba para viabilizar as obras geridas pelo governo.

Rogério Marinho desponta como favorito para receber apoio de Rosalba.

Embora a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não tenha declarado ainda quem será seu candidato a prefeito de Natal, interlocutores ligados a ela confirmam a preferência da gestora pelo nome do deputado federal Rogério Marinho (PSDB), até por exclusão, diante das demais candidaturas.

Além de demonstrar afinidade com o tucano e ter excluído o deputado estadual Hermano Morais, pré-candidato do PMDB, da sua lista prioritária, a chefe do Executivo estadual tem se mostrado distante da prefeita Micarla de Sousa (PV). Já o nome que tem sido apontado pelo partido dela, o deputado Felipe Maia, não tem demonstrado entusiasmo algum com a possibilidade de ser candidato.

Os partidos que hoje dão sustentação ao governo do DEM possuem três pré-candidatos: Rogério Marinho, Hermano Morais e Micarla de Sousa. O critério divulgado por Rosalba já exclui de imediato o apoio ao peemedebista. Dos três, somente ele não a apoiou na disputa de 2010 pelo governo do estado – apesar de pertencer ao partido do ministro Garibaldi Filho, que esteve com Rosalba nas eleições passadas.

O apoio a Micarla também é visto como improvável. A prefeita e a governadora não se comportam como aliadas. As duas, inclusive, trocam farpas sobre questões administrativas. Rogério sobra como única opção sobra a qual a governadora ainda não apresentou restrições.

Ministério Público pede indisponibilidade de bens de Micarla de Sousa.

O Ministério Público pediu a indisponibilidade dos bens da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), e dos demais envolvidos no processo de contrato da prefeitura com a empresa A Azevedo Hotéis e Turismo, proprietária do Novotel.

Segundo o processo número 2012.000316-8, que tramita no Tribunal de Justiça do RN, o Ministério Público pede que sejam bloqueados os bens da prefeita Micarla de Sousa, do empresário Haroldo Azevedo, do gerente da empresa Azevedo Hotéis, Carlos Frederico de Carvalho, e dos ex-secretários de Educação, Adriana Trindade, e de Saúde, Ana Tânia Sampaio.

O pedido de limitar aguarda decisão do desembargador Cláudio Santos, relator do processo. As possíveis irregularidades no contrato foram citadas pela vereadora Sargento Regina (PDT), durante os trabalhos da Comissão Especial de Inquérito (CEI) dos Contratos.

Deputado João Maia é investigado por irregularidades na AGN.

O inquérito de n.º 3324/11 que está tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF) e que tem como investigado o deputado federal João Maia (PR) teve um novo capítulo ontem, com a presença da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) na sede da Polícia Federal, na condição de testemunha do caso. A acusação que pesa contra o parlamentar versa sobre possíveis irregularidades no período entre junho de 2005 e junho de 2008, quando o mesmo fez parte do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte S.A (AGN). A acusação foi assinada pelo procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel, e está sob os crivo do ministro do STF, Celso de Mello.

Segundo o procurador, ao realizar uma auditoria no órgão, o Banco Central do Brasil constatou que se utilizou irregularmente de R$ 2.931.938,82 das chamadas Letras Financeiras do Tesouro (LFT’s) e de R$ 3.368.573,05 oriundos de Certificado de Depósito Bancário (CDB’s), recursos estes que seriam aplicados em um Fundo de Desenvolvimento Comercial e Industrial (FDCI).

O FDCI foi criado para garantir os recursos necessários ao funcionamento de dois projetos do Governo do Estado à época – o Programa de Refinanciamento do Servidor Público (Refise) e o Programa de Financiamento do Servidor Público (Profise), ambos destinados a conceder empréstimos com juros favorecidos ao funcionalismo. O Ministério Público, autor do processo investigatório, observou que de acordo com a Resolução nº 2.828/2001 do Conselho Monetário Nacional, não há qualquer previsão de participação de agência de fomento em programas de financiamento e apoio a servidores públicos, daí a irregularidade. João Maia é acusado de realizar operações financeiras ad referendum quando esteve no colegiado da AGN.

A peça apresentada pelos procuradores federais faz uma narrativa de sucessivas supostas infrações cometidas quando do resgate dos títulos das LTF’s e CDB’s e posterior aplicação no Fundo de Desenvolvimento Comercial e Industrial. Ele detalha as reuniões da diretoria executiva que ocorreram com fim de autorizar o procedimento alvo de investigação. Segundo o MPF, em oito de agosto de 2005 foi autorizada a venda das LFT’s pelo Conselho de Administração. “O valor aplicado no FDCI representou 31% do patrimônio líquido da Agência à época”, atestaram os promotores. Eles asseveraram também que em 10 de outubro do mesmo ano se deu a deliberação para o resgate dos recursos oriundos de aplicação em CDB’s. Em cindo de dezembro, conforme registro de Ata, foi enfim autorizada a venda de ambos os títulos).

“Assim, a aplicação de recursos próprios da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte no Fundo de Desenvolvimento Comercial e Industrial, com direcionamento aos programas Profise e Refise, feriu diversos dispositivos legais, caracterizando, em tese, o delito previsto no art. 16 da Lei nº 7.492/86″, atestou a peça de acusação. Esse artigo define os crimes contra o sistema financeiro nacional e prevê pena de reclusão de um a quatro anos, além de multa.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

DE PAI PARA FILHO EM CERRO CORÁ.





Na sua residência de veraneio em Natal na praia da Redinha o Blog conversou com o ex-prefeito Codô, de Cerro Corá que deu a seguinte entrevista com exclusividade.


Como o senhor ver o momento político do município?


Codô: O Momento político atual no município de Cerro Corá tem duas situações distintas, primeira a continuação da união do Ex-Prefeito João Batista com o atual Prefeito Novinho e a segunda é o rompimento de ambos, segundo as fontes de pessoas mais ligadas ao Ex-prefeito João Batista o rompimento dos dois já tem data prevista para acontecer.

Se caso a união de Joãozinho e Novinho continuar, em sua opinião a dupla formará uma chapa imbatível?

Codô: Inegavelmente se tornará uma chapa muito forte, mas será muito difícil Joãozinho aceitar ser vice prefeito de Novinho. Havendo rompimento haverá possibilidade do meu grupo político se compor com o grupo do Prefeito Novinho.

Se comenta que o senhor poderá encabeçar um bloco de oposição ao Prefeito Novinho, é verdade?

Codô: Existe especulação, pois como você sabe em política tudo pode acontecer. Se realmente houver a união de toda a oposição com certeza, mais não eu como candidato a prefeito e sim pleitear uma vaga para o meu partido na majoritária.

O Senhor não saindo candidato a reeleição de Vereador nem a outro cargo lançará um sucessor?

Com certeza não disputarei uma vaga no legislativo e sim lançarei o nome do meu filho Clidenor Neto para continuar o trabalho que venho realizando a muitos anos no município de Cerro Corá que eu tanto amo.