Vereador Ney Lopes Júnior: "Senti na pele a maldade de Bin Laden"
A morte do terrorista Bin Laden é um alívio para mundo...
O vereador natalense, Ney Lopes Júnior tinha 26 anos e estudava em Washington DC. Fazia mestrado em Direito Econômico Internacional (AU) e especialização em Political Management, na George Washington University.
Estava na sala de aula no dia 11 de setembro de 2001 quando s sede do Pentágono foi atingida por terroristas. O alarme de incêndio tocou e todo mundo, em pânico, como disse o vereador, deixou a faculdade.
O caminho de 15 minutos da faculdade para casa, nesse dia durou 5 horas para Ney Júnior, que tentou contato com a família em Natal mas não conseguiu, de jeito nenhum.
"A polícia tomou conta das ruas de Washington recomendando que todos fossem para as suas casas. Havia um risco de guerra química", contou o vereador que pensou em deixar o país, sem sucesso, pois porto, rodovias, aeroportos... tudo estava interditado.
Temendo a tal guerra química, correu para um supermercado para abastecer o apartamento onde morava de água potável. Nenhuma garrafa mais à venda.
No dia seguinte, Ney Júnior foi ver de perto os estragos, e apesar de toda a segurança dispensada nos arredores do Pentágono, conseguiu posar para uma foto histórica: em frente ao Centro de Inteligência do Pentágono, que foi explodido.
Segundo Ney Júnior, um mês depois, com as coisas mais calmas, seus pais ainda insistiram para que ele deixasse os Estados Unidos e voltasse para o Brasil, mas ele decidiu concluir o curso de Mestrado.
"Senti na pele a maldade de Bin Laden. Que o dia de hoje seja um marco na luta contra o terrorismo e na busca pela paz mundial!", comemorou o democrata.
Ney Júnior, diante do Pentágono explodido
02/05
Publicado às 13:55A explicação do governador de Santa Catarina para trocar o DEM pelo PSD
Passava das 11 da noite deste domingo quando a assessoria de imprensa do governo catarinense começava a distribuir nota oficial assinada pelo governador Raimundo Colombo (DEM), justificando sua saída do partido e a intenção de ingressar no novo PSD.
Eis a nota:
NOTA À SOCIEDADE CATARINENSE
Nas últimas eleições, os catarinenses deram mostras que desejam um Estado que sirva às pessoas em primeiro lugar. A mesma lógica deve servir para o Brasil.
As ruas têm apontado, com insistência, a necessidade de uma nova postura de seus dirigentes. Um comportamento que traduza as mudanças positivas que aconteceram em nossa sociedade nos últimos 20 anos. Esse amadurecimento da sociedade brasileira pede, também, uma renovação nas atitudes dos partidos e demais instituições políticas.
O momento pelo qual o Democratas de Santa Catarina atravessa é bom e vitorioso. Poderíamos, facilmente, nos acomodar sobre essa auspiciosa situação. Mas, quando a sociedade nos mostra a necessidade de um novo caminho de forma tão clara, homem público nenhum pode ignorar esse chamamento.
Por isso, buscamos, de todas as formas possíveis, sensibilizar os mais relevantes personagens políticos nacionais para, juntos, encontrarmos novos caminhos para responder a esses anseios da população brasileira.
As dificuldades que encontramos nesse percurso, nos levaram a formar forte convicção da necessidade de se construir um novo partido político no Brasil. Por isso, iniciamos agora, a mais extensa e abrangente consulta às nossas bases para, juntos, edificarmos os pilares desse novo momento em direção ao Partido Social Democrático, o PSD.
O que nos une, a partir de hoje, é o desafio de construir um projeto em sintonia com a sociedade de Santa Catarina e do Brasil.
Raimundo Colombo
Governador
*
Além de Colombo, deixam o DEM de Santa Catarina para ingressar no PSD, os seguintes nomes:
Os deputados federaisPaulo Bornhausen, João Rodrigues e Onofre Santo Agostini.
E os deputados estaduaisDarci de Matos, Gelson Merisio, Ismael dos Santos, Jean Kuhlmann, Jorge Teixeira e José Nei Ascari.
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