sábado, 26 de novembro de 2011

Wilma botou uma “saia justa” no Ministério Público.


Quando disse em nota assinada por ela que há nove meses os fatos anunciados na chamada Operação “Sinal Fechado” são objeto de investigação do Ministério Público Estadual que, não incluiu o seu nome na relação dos acusados e não pediu qualquer medida contra sua pessoa, e que a má fé se caracterizou quando indagado pela imprensa durante entrevista coletiva, sobre as acusações objetivas contra sua pessoa, um representante do Ministério Público limitou-se, de forma precária, a dizer que não há provas contra ela, a ex-governadora do Rio Grande do Norte Wilma de Faria, não só colocou em dúvida a serenidade do MP como também botou uma saia justa nos promotores que investigam o caso.

Wilma de Faria foi enfática ao dizer que o envolvimento do seu nome “é um ato de absoluta má fé”. “Não sou ré e as 189 laudas da petição do Ministério Público mostram que não sou. Nã há na peça acusatória nenhuma denúncia que exija de mim pelo menos uma explicação”.

E foi mais além ao desafiar os promotores de Justiça do estado a provarem qualquer envolvimento dela nas denúncias de recebimento de propina ou de conivência com lobistas.

Está certo sim dona Wilma, pois que o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Eudo Rodrigues Leite, foi contraditório ao informar à imprensa que o MP não tinha requisitos técnicos que embasassem o pedido de prisão preventiva ou temporária dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza, e que por isso dificilmente se encontrariam provas contra principalmente a ex-governadora.

Dito isto, é bom agora que os promotores de Justiça se pronunciem ou fica o dito pelo não dito, o que para a opinião pública vai ficar a impressão de que a ex-governadora está mesmo com a razão. A conferir!

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