PSTU quer saber quem são os donos dos 11 milhões desviados dentro do Tribunal de Justiça.
O PSTU, que na manhã de hoje participou junto a militantes de movimentos sociais, do protesto contra os desmandos no Tribunal de Contas do Estado, divulgou nota questionando sobre os verdadeiros donos dos 11 milhões de reais que foram supostamente desviados no setor de precatórios do TJ.
Eis a nota
QUEM SÃO OS DONOS DOS R$ 11 MILHÕES DESVIADOS DOS PRECATÓRIOS DO RN?
 O Rio Grande do Norte está diante de mais um grande escândalo de  corrupção. Um esquema de fraude dentro do próprio Tribunal de Justiça do  Estado (TJ/RN). Até onde se sabe, durante cinco anos, foram desviados  R$ 11 milhões dos precatórios, que são dívidas do poder público  reconhecidas pela Justiça. A roubalheira envolve a ex-chefe do setor,  Carla Ubarana, e os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro.
  O esquema de corrupção começou quando Carla Ubarana descobriu uma  suposta “sobra” de R$ 1,6 milhão. Como se fosse natural, o presidente do  TJ na época, Osvaldo Cruz, mandou dividir o “dinheiro sem dono”. Carla  Ubarana entregava o dinheiro aos desembargadores em salas do tribunal e  até mesmo na garagem, como se fossem ratos.
  Para o PSTU, esse mais novo escândalo só confirma o que o nosso  partido já diz há muito tempo. A corrupção é uma praga completamente  espalhada por todas as instituições de poder da sociedade capitalista.  Da Câmara de Vereadores da menor cidade brasileira, passando pelo  Congresso Nacional, Governo, Ministérios e os órgãos de justiça.
  Não é verdade que o dinheiro desviado dos precatórios era um  “dinheiro sem dono”, como disse o desembargador Osvaldo Cruz. Os donos  do dinheiro da corrupção são alunos de escolas precárias, são os  professores sem condições de trabalho; são os pacientes que correm risco  de morte nas filas dos hospitais públicos. Os donos são os  trabalhadores que não recebem seus direitos. É para todos eles que  deveria ir o dinheiro desviado por esses corruptos.
  Esse Tribunal de Justiça não tem a menor moral para fazer  julgamentos. Muito menos para julgar como ilegais as greves dos  servidores da saúde e da educação, que lutam todos os dias justamente  por maiores investimentos públicos nesses serviços.
  Até o momento, os desembargadores do Tribunal de Justiça foram  afastados de suas funções e a ex-chefe do setor de precatórios está em  prisão domiciliar. Mas o PSTU acha que isso é muito pouco. É preciso que  esses corruptos sejam presos imediatamente e tenham todos os seus bens  confiscados.
 
 
 
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